sexta-feira

Fungos

Os fungos, como as bactérias andam por todo o lado e apresentam-se de diversas formas (ex. cogumelos, fungos responsáveis pelas micoses, etc).

Tanto comem o enxofre de uma parede de betão como a matéria em decomposição que encontrem nos nossos dedos dos pés. Mas são seres curiosos, que normalmente vivem em grandes grupos de indivíduos (ex. o cogumelo é tipo um "cidade de fungos").

Existe um tipo específico, chamados de fungos mucosos, com uma característica muito especial:
Quando as coisas lhes correm bem, existem como indivíduos unicelulares, parecidos com as amebas. Mas quando as condições pioram, rastejam sem excepção em direcção a um ponto de encontro central e transformam-se, quase por milagre, numa lesma! Assim, juntos, conseguem deslocar-se, por exemplo, do fundo de uma pilha de folhas mortas até ao cimo.
No fim de se moverem para um sítio mais favorável, o fungo mucoso transforma-se outra vez, adquirindo a forma de uma planta. Graças a um curioso processo ordenado, as células reconfiguram-se, formando um caule no cimo do qual se forma um bolbo, chamado esporângio. Dentro desse bolbo encontram-se milhões de esporos que, no momento apropriado, são libertados e levados pelo vento, formando organismos unicelulares capazes de recomeças o processo uma vez mais. Fantástico, não?
F1

2 comentários:

Unknown disse...

Pode ser que esteja enganado, caso em que apresento desde já as minhas desculpas, mas este texto parece uma transcrição quase perfeita de um excerto do livro "Breve história de quase tudo" de Bill Bryson. Ainda ontem estive a ler os parágrafos em causa...
Cumprimentos
Nuno Godinho

Vasco Gaspar disse...

Bom dia,

Caro Frederico, obrigado pelo comentário.

Não está, efectivamente, enganado. A referência que se encontra no final de cada post indica qual a fonte da qual o texto foi retirado. Pode consultar as referências utilizadas no quadro do lado direito da página (no início do blog).

Alguns posts sobrem breves adaptações, outros são praticamente transcrições.

O objectivo não é plagiar mas sim divulgar as boas obras científicas, como é o caso da "Breve Historia de Quase Tudo".


Obrigado


Um abraço,
Vasco Gaspar